sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Por Trás de Cada Sorriso, Eu Sempre Escondo Uma Lágrima (Marcelo Rutshell)




"Se Meu Sorriso Mostrasse O Fundo de Minha Alma, Muitas Pessoas, Ao Me Verem Sorrindo, Chorariam Comigo."
(Kurt Donald Cobain)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Me empreste um pouco de Você

Faz muito tempo desde a última postagem, quando escrevo isso falo a mim msmo... este blog nunca foi divulgado até o momento, não criei-o para isso... Tanto tempo já passou, nem tanto assim... muita coisa aconteceu, mas ao certo nada mudou tanto assim a ponto de causar alguma estranheza. Posso ver novos rostos e, com algum esforço, revejo também faces antigas. Ainda estou longe de ter o que quero, mais longe ainda de saber o que realmente quero. Sei do que preciso, e só.
Reclamo muito de tudo o tempo todo, não sei porquê. Queria saber se é normal agir assim. Já não sou mais tão criança, mas jovem de mais pra ter alguma certeza.
Tenho planos e metas, e infinitas dúvidas.
Tenho me divertido ultimamente, até sorrir tenho conseguido, mas me parece que vai começar tudo de novo.
É estranho percorrer um caminho desconhecido, por mais florido que seja o acostamento ainda há pedras na estrada, e uma porção de curvas que não me permitem ver o horizonte.
O tempo todo preciso de um ombro pra me apoiar, mas nem sempre encontro algum.
Preciso de uma mão, de um abraço, de um afago, de um ouvido, de alguém, alguém que possa me emprestar tudo isso. É, isso mesmo, me emprestar, basta alguém que me possa emprestar, não quero que me dêem nada, mas se puder me empreste, prometo devolver tudo o que me for emprestado, prometo cuidar como a coisa mais valiosa do mundo, por que assim é. Sei que nada é pra sempre, aprendi isso por experiência própria, todo mundo aprende.
Ainda há muito para conhecer, aprender, temer... mas não espero nunca me arrepender, não por ter feito, talvez por não tê-lo feito, talvez...

Meu sorriso vem brando, o mais largo que consigo disfarçar, pra que possa esconder atrás dele, as lágrimas que ainda hoje regam as flores mortas dos jardins internos da minha alma.
Minhas asas estão cansadas, mas estou sem tempo pra descançar...
Não esqueça do que preciso, e se puder, me empreste...
Acaricie, agora e sempre, minhas asas.

Marcelo Rutshell